DESVENDANDO O TDAH: UM MERGULHO PROFUNDO NO TRANS TORNO QUE DESAFIA A ATENÇÃO

Tudo que você precisa saber sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)

Publicar um artigo no seu blog sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma iniciativa louvável e de grande importância, visto que se trata de um transtorno que afeta um número significativo de pessoas, especialmente crianças e adolescentes.

O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta a capacidade de concentração, o controle dos impulsos e o nível de atividade. Compreender o que ele significa, seus sintomas, os diferentes tipos de atenção, os níveis de comprometimento, a neurofisiologia, as regiões e emoções cerebrais envolvidas, as práticas terapêuticas e a importância do acompanhamento profissional é essencial para promover o conhecimento e combater o preconceito em relação a esse transtorno.  

O que é TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico crônico que se manifesta na infância e pode persistir na vida adulta. Ele se caracteriza por um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento do indivíduo.

Sintomas do TDAH

Os sintomas do TDAH podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

• Desatenção: dificuldade em prestar atenção, seguir instruções, organizar tarefas, evitar atividades que exigem esforço mental prolongado, perder objetos, ser facilmente distraído e ter esquecimentos frequentes.
• Hiperatividade: agitação, dificuldade em ficar parado, correr ou escalar em situações inapropriadas, falar excessivamente, interromper os outros e ter dificuldade em esperar sua vez.
• Impulsividade: dificuldade em controlar os impulsos, responder perguntas antes de serem concluídas, tomar decisões precipitadas, interromper os outros e ter comportamentos de risco.

Tipos de Atenção

Existem diferentes tipos de atenção, e cada um deles é afetado de maneira específica no TDAH:

• Atenção seletiva: capacidade de filtrar informações irrelevantes e focar em um estímulo específico. Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em ignorar distrações e manter o foco em uma tarefa.
• Atenção sustentada: capacidade de manter o foco em uma atividade por um período prolongado. Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em se concentrar em tarefas que exigem esforço mental contínuo.
• Atenção dividida: capacidade de prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em alternar entre tarefas e processar várias informações simultaneamente.
• Atenção executiva: capacidade de planejar, organizar, iniciar e monitorar tarefas. Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em definir metas, priorizar atividades, gerenciar o tempo e tomar decisões.

Níveis de Comprometimento do TDAH

O TDAH pode se manifestar em diferentes níveis de comprometimento:

• Leve: os sintomas causam um impacto mínimo no funcionamento do indivíduo.
• Moderado: os sintomas causam um impacto significativo no funcionamento do indivíduo em diversas áreas da vida.
• Grave: os sintomas causam um impacto muito grande no funcionamento do indivíduo, com prejuízos em diversas áreas da vida.

Neurofisiologia do TDAH

A neurofisiologia do TDAH envolve alterações na estrutura e no funcionamento de diversas áreas do cérebro, incluindo o córtex pré-frontal, o lobo frontal, o cerebelo e os gânglios da base. Essas alterações afetam a produção e a transmissão de neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, que são importantes para a atenção, o controle dos impulsos e a atividade motora.

Regiões e Emoções do Cérebro Envolvidas no TDAH

As principais regiões do cérebro envolvidas no TDAH são:

• Córtex pré-frontal: responsável pela atenção, planejamento, organização e tomada de decisões.
• Lobo frontal: responsável pelo controle dos impulsos, comportamento social e funções executivas.
• Cerebelo: responsável pela coordenação motora, equilíbrio e aprendizado.
• Gânglios da base: responsáveis pelo controle dos movimentos, motivação e recompensa.

Práticas Terapêuticas para o TDAH

O tratamento do TDAH geralmente envolve uma combinação de abordagens terapêuticas, como:

• Terapia comportamental: ajuda o indivíduo a desenvolver habilidades de organização, gerenciamento do tempo, controle dos impulsos e resolução de problemas.
• Terapia cognitivo-comportamental: ajuda o indivíduo a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais.
• Medicação: pode ser utilizada para ajudar a regular os neurotransmissores no cérebro e melhorar a atenção, o controle dos impulsos e a atividade motora.
• Intervenções psicoeducacionais: oferecem informações sobre o TDAH e estratégias de manejo para o indivíduo, sua família e seus professores.

A Importância do Acompanhamento Profissional

É fundamental ressaltar que o diagnóstico e o tratamento do TDAH devem ser realizados por profissionais especializados, como neurologistas, psiquiatras, psicólogos e neuropsicólogos. O acompanhamento profissional é essencial para garantir que o indivíduo receba o tratamento adequado e personalizado para suas necessidades, visando a melhora da qualidade de vida e o desenvolvimento de todo o seu potencial.

Lembre-se: O TDAH não é frescura, é um transtorno real que precisa ser compreendido e tratado com respeito e empatia. 

Recursos Adicionais

• Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA): https://aps.bvs.br/lis/resource/?id=34647
• Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH):                                 https://es.wikipedia.org/wiki/Trastorno_por_d%C3%A9ficit_de_atenci%C3%B3n_con_hiperactividad
• TDAH Brasil: https://www.institutoneuro.com.br/